quinta-feira, 1 de setembro de 2016

CEIA - UM IDENTIFICADOR DO AMOR

(Mateus 26:17-32)

É muito comum vermos nas redes sociais postagens de pessoas dizendo estar à procura de um amor verdadeiro, pessoas que estão em busca de alguém que morra de amor por ela.
E, no texto em questão podemos ver que Jesus mostra aos seus discípuos a maior representação de amor que alguém pode receber.
Aqui Jesus esta num  momento onde iria celebrar a Páscoa com seus discípulos.
E, Páscoa para os judeus tem um significado muito importante, pois através Pàscoa, Conhecida como Pessach,a Páscoa Judaica celebra a libertação do povo no Egito e reitera o laço para com o Deus que teria possibilitado a execução daquela memorável vitória. 
Então, pensando nesta expectativa de amor verdadeiro de seus discípulos, Jesus:]


a.    Mostra que nem todos ali estariam dispostos à amá-lo. (v 21)
“Em verdade vos digo que um de vós me trairá”

Nossas expectativas de amor sempre é ser amado, porém dentro desta expectativa humana acabamos nos decepcionando. Pois, vivemos num tempo onde num enunciado o amor é eterno, porém passageiro na sua prática.
Imagine se a expectativa de Jesus , de ser amado estivesse em Judas?

“Então, disse Judas: Por acaso sou eu, rabi? Respondeu Jesus: Tú o disseste.” (v25)

Jesus mostra que para viver esta verdadeira experiência de amor verdadeiro é uma decisão pessoal! “Tú o disseste.”
Notem o questionamento dos demais: Por acaso sou eu, Senhor”, já Judas Rabi”.

Servo = Senhor / Aluno = Rabi

Aqui podemos ver claramente que a verdadeira experiência de amor não se dá de uma maneira intelectual apenas. É por isso que Paulo fala para a Igreja de Corinto a respeito do amor: 1Co 13 LER

E, quando Jesus fala deste “Pão” e deste “Cálice” Ele está apontando para a verdadeira expressão de amor, ou seja:

b.    Uma entrega total. (v 26-28)

   Então, quando falamos que amamos, temos que ter em mente esta entrega total; não apenas um enunciado intelectual!
    “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.  Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não se agrada com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (1Co 13:4-7)
     
     A experiência do Amor divino nos leva a vivermos numa entrega total à Deus e a outros!
    E, quando nos reunimos como Igreja para celebrar este memorial (a ceia), o que temos que responder à Deus é: O amamos? Nos amamos?
    Ao ser questionado a respeito do grande mandamento, Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. (Mt 22:36-39) Entrega total!
   
   Hoje, para participar deste memorial, para participar da ceia, precisamos diante de Deus estarmos aptos nestes quesitos!

        *   Amar a Deus sobre todas as coias;
         *  Amar o teu próximo como a ti mesmo!

    E, se recebemos deste amor divino expressado em Jo 3:16, temos a total condição de realizar este amor para com Deus e à nosso próximo, pois Ele nos capacita!

Quero encerrar esta com as Palavras de Jesus em João 13:35

“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros”.


Celebremos este memorial com corações sinceros!

A MENSAGEM DA IGREJA

Texto para reflexão: Lucas 14:25-27

Diante do atual cenário eclesiástico apresentado, acabamos ficando confusos a respeito de qual deve ser a mensagem da Igreja.

Seria a mensagem da Igreja:

LEIS - Impor uma junção de regras e costumes para uma adaptação de seus membros; acreditando que a salvação está vinculada à junção de atos religiosos.

GRAÇA – Onde em nome de uma liberdade, aqueles que se intitulam cristãos agem com libertinagem causando um emparelhamento entre luz e trevas.

BÊNÇÃOS – Onde pessoas são motivadas a buscarem bênçãos de Deus, sem propriamente buscarem O Deus da bênção.

O contexto do nosso texto nos mostra:

·         Jesus na casa de um “importante fariseu, para comer” (v1), e ali Ele indaga a respeito de efetuar uma cura no sábado. (v3) “É permitido ou não curar no sábado?”.
Ou seja, diante da religiosidade dos fariseus, um ato de bondade poderia ser feito; mesmo contra os princípios morais da Lei?
O nosso texto em questão, em específico o verso 27; mostra-nos claramente que a mensagem de Jesus não tinha haver com princípios morais da religiosidade!
A mensagem de Jesus não era para estabelecer um novo modelo intelectual religioso, mas uma proposta de entrega total de vida.
O Seu ato na cruz mostra claramente isto!
Por isso Ele disse aos fariseus: “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque percorreis terra e mar para fazer um prosélito, e os tornais filhos do inferno duas vezes mais do que a vós.” (Mt 23:15)
Ou seja, a mensagem de Jesus não era para fazer que as pessoas mudassem de religião!
A mensagem de Jesus, era a mensagem da cruz; uma mensagem de entrega de vida, não uma experiência espiritual apenas do intelecto!

Ainda observando o  contexto podemos ver que Jesus observa os convidados buscando os melhores lugares e diz:

PARA OS CONVIDADOS – A mensagem de Jesus foi: “Portanto, todo o que se promove será envergonhado; mas o que a si mesmo se humilha receberá salvação.” (v11)

Jesus coloca um princípio que vai totalmente contra o egoncentrismo humano!

E, digo que é um princípio, pois encontramos este em Pv 18:12 “Antes da ruína, gaba-se o coração do homem, e diante da honra vai a humildade.”

Esta é a mensagem que Jesus está pregando para aqueles convidados que ali estavam. A mensagem da cruz! LER Filipenses 2:5-11

A mensagem da cruz traz com sigo uma entrega total à partir de uma vida humilde!


PARA O ANFITRIÃO – Jesus aborda uma questão que para um fariseu iria gerar muito desconforto. Jesus fala a respeito de acepção.

“Pelo contrário, ao dares um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos.” (v 13)

É bem verdade que em 1Pe 2:9 diz que: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus.”

E, a verdade é que somos mesmo!

Porém, isto não nos dá o direito de vivermos de maneira exclusivista, limitando o acesso de outros no nosso meio.

E, isto, porque a mensagem da cruz é uma mensagem de inclusão!

“Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou”. (2Co 5:15)

É esta mensagem que Jesus prega ao anfitrião fariseu. A mensagem inclusiva da cruz!

E, após uma aborgadem direcionada à religiosidade, ao egocentrismo humano e o egoísmo religioso; Jesus aponta para a centralidade de Sua mensagem:

“todo aquele que não tomar a sua cruz e e vier após mim não pode ser meu discípulo.” (v 27)

Sendo assim, se a mensagem de Jesus foi a mensagem da cruz, cabe à Igreja pregar esta mensagem!

E, considerando o texto de 1Pe 1:19-20, que diz: “mas, pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós.”

No meio teológico dizem que antes de pronunicar a frase “haja luz”, Deus disse:

HAJA CRUZ!


A mensagem de Deus foi a cruz, a mensagem de Jesus foi a cruz, e a mensagem da Igreja, é a cruz de Cristo!