(Mateus 26:17-32)
É
muito comum vermos nas redes sociais postagens de pessoas dizendo estar à
procura de um amor verdadeiro, pessoas que estão em busca de alguém que morra
de amor por ela.
E,
no texto em questão podemos ver que Jesus mostra aos seus discípuos a maior
representação de amor que alguém pode receber.
Aqui
Jesus esta num momento onde iria
celebrar a Páscoa com seus discípulos.
E,
Páscoa para os judeus tem um significado muito importante, pois através Pàscoa,
Conhecida como Pessach,a Páscoa
Judaica celebra a
libertação do povo no Egito e reitera o laço para com o Deus que teria
possibilitado a execução daquela memorável vitória.
Então, pensando nesta expectativa de amor
verdadeiro de seus discípulos, Jesus:]
a.
Mostra que nem todos ali
estariam dispostos à amá-lo. (v 21)
“Em verdade vos digo que um de vós me trairá”
Nossas expectativas de amor sempre é
ser amado, porém dentro desta expectativa humana acabamos nos decepcionando. Pois, vivemos num tempo onde num
enunciado o amor é eterno, porém passageiro na sua prática.
Imagine
se a expectativa de Jesus , de ser amado estivesse em Judas?
“Então, disse Judas: Por acaso sou eu, rabi? Respondeu Jesus: Tú
o disseste.” (v25)
Jesus mostra que para viver esta
verdadeira experiência de amor verdadeiro é uma decisão pessoal! “Tú o disseste.”
Notem o questionamento dos demais: “Por acaso sou
eu, Senhor”, já Judas “Rabi”.
Servo
= Senhor / Aluno = Rabi
Aqui podemos ver claramente que a
verdadeira experiência de amor não se dá de uma maneira intelectual apenas. É por isso que Paulo fala para a
Igreja de Corinto a respeito do amor: 1Co
13 LER
E, quando Jesus fala deste “Pão” e
deste “Cálice” Ele está apontando para a verdadeira expressão de
amor, ou seja:
b.
Uma entrega total. (v 26-28)
Então, quando falamos que amamos, temos
que ter em mente esta entrega total; não apenas um enunciado intelectual!
“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é
invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os
seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não se agrada com a injustiça,
mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo
crê, tudo espera, tudo suporta.” (1Co 13:4-7)
A experiência do Amor divino nos leva a vivermos numa entrega
total à Deus e a outros!
E, quando nos reunimos como Igreja
para celebrar este memorial (a ceia),
o que temos que responder à Deus é: O amamos? Nos amamos?
Ao ser questionado a respeito do
grande mandamento, “Jesus
disse-lhe: Amarás o
Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu
pensamento. Este
é o primeiro e grande mandamento. E o
segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. (Mt 22:36-39)
Entrega total!
Hoje, para participar deste memorial,
para participar da ceia, precisamos diante de Deus estarmos aptos nestes
quesitos!
* Amar
a Deus sobre todas as coias;
* Amar
o teu próximo como a ti mesmo!
E, se recebemos deste amor divino
expressado em Jo
3:16, temos a total condição de
realizar este amor para com Deus e à nosso próximo, pois Ele nos capacita!
Quero encerrar esta com as Palavras de
Jesus em João
13:35
“Nisto todos conhecerão que sois meus
discípulos, se vos amardes uns aos outros”.
Celebremos
este memorial com corações sinceros!